Oxalá Trono masculino da fé
Oxalá Trono masculino da fé

 

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Por Alexandre Cumino
 
 

 
Oxalá, Apolo ou Febo, Hélios, Brahma, Suria, Varuna, Rá, Khnum, Baldur ou Balder, Brán, Anu, Nusku, Utu, Shemesh, Dagda, Inti, Kinich Ahau, Comentário.
 
 
 
 
Oxalá — Divindade de Umbanda é o Trono Masculino da Fé, irradia a fé o tempo todo de forma passiva, não forçando ninguém a vivenciá-la, universal, sustenta a todos que têm fé.
 
Fator magnetizador e congregador, está na base da criação, sem Fé não existe os outros atributos dos demais tronos e sem magnetismo nada existiria em nosso planeta. Este é o trono principal, regente de nosso planeta. As Divindades que representam esse trono costumam estar no topo do panteão ou serem identificadas com o Sol que a tudo sustém.
 
Elemento cristalino, representa a pureza, está em todos os lugares, religiosamente goza de posição de destaque, pois sem fé não há religião. Sua cor é o branco, que tem em si todas as cores. Tem como símbolo a pomba branca da paz e podemos ainda simbolizá-lo com a cruz da fé ou a estrela de cinco pontas, que desperta a magia da fé no ser humano. Seu ponto de força na natureza é qualquer lugar onde se possa sentir a paz do trono da fé, dando preferência muitas vezes a mirantes, campos abertos e bosques. Pedra: Quartzo cristalino.
 
 
 
 
Apolo ou Febo — Divindade grega, filho de Zeus com Leto; é o Deus da Luz Solar, da música, artes e medicina. Senhor do Oráculo de Delfos. Divindade radiante, sempre moço e belo. Traz pureza, tranqüilidade e espiritualidade.
 
 
 
Hélios — Divindade grega, irmão de Éos; era o próprio sol, representado como um jovem com raios de luz saindo da cabeça. É considerado também aquele que ilumina e traz a iluminação, a Luz.
 
 
 
 
Brahma — É a primeira pessoa da trindade hindu (Brahma, Vishnu e Shiva). É o primeiro criado; criador, incriado, do Universo. Costuma se manifestar com quatro cabeças simbolizando os quatro vedas (“conhecimento”), livros sagrados para os hindus, quatro yugas (eras, ciclos de tempo e realidade pela qual passa a humanidade, atualmente estamos na Kali-yuga, a era da destruição), quatro castas (classes sociais hindu). Tendo quatro braços segura em cada uma das mãos uma “mala” (colar de oração hindu, simbolizando a tranqüilidade da mente), uma colher e ervas (simbolizando os ­rituais), o Kamandalu (pote com água, simbolizando a renúncia) e os vedas (simbolizando o conhecimento). A mão que segura o “mala” faz um sinal, “abhaya mudrá”, que representa o afastamento do medo. Aparece de olhos fechados em meditação o que demonstra suas qualidades de paz e harmonia. Sua consorte, Sarasvati, o Conhecimento, manifestou-se a partir dele. Dessa união surgiu toda a criação.
 
 
 
 
Suria — Divindade hindu, Deus Sol; é a alma suprema dos vedas e deve ser adorado por todos os que desejam a libertação da ignorância.
 
SURYA DEV
 
 
Varuna — Divindade hindu, provém da raiz verbal “vr” (“cobrir, circundar”), circunda o Universo e tem como atributo a soberania, através do Sol ele controla tudo, e desta maneira fez três mundos, habitando em todos eles: céu, terra e o espaço intermediário de ar onde o vento é sopro de varuna. Sua morada é o Zênite, mansão de mil portas, onde fica sentado e a tudo observa; à sua volta ficam seus informantes que inspecionam o mundo e não se deixam enganar. Seu poder é ilimitado assim como seu conhecimento; ­inspeciona todo o mundo, sendo senhor das leis morais. Varuna já foi um Deus Único e Celeste, perante a criação, com o tempo tornou-se Divindade das águas, rios e oceanos.
 
 
 
Rá — Divindade egípcia; é o princípio da Luz, simbolizado pelo Sol; ele é mais do que o próprio. É ele quem penetra no disco solar e lhe confere a luz. Adorado como uma das maiores Divindades egípcias e muitas vezes associado ao nome do Ser Supremo para lhe conferir este status, como Atun-Rá ou Amon-Rá.
 
 
 
 
Khnum — Deus local do Alto Egito; era um Deus simbolizado com cabeça de carneiro. Tinha aspectos de criador, possuidor de um torno de oleiro, onde modelara o corpo de todos os homens.
 
 
 
 
Baldur ou Balder — “Distribuidor de todo o bem”. Divindade Nórdica, masculina, filho de Odim com a Deusa Mãe Frigg. Conhecido como Deus Sol, o todo radiante, de beleza incomparável. É conhecido como a deidade boa, pura e carismática. Deus pacífico. Conhecido ainda como “o bem-amado”, “o santo”, “o único sem pecado”. “Deus da bondade”, foi morto por obra de Loki. Frigga, sua mãe, pediu a todos, e a tudo, que jurassem não prejudicar o “deus radiante”, mas esqueceu-se do “frágil ramo de agárico”. Deste ramo, Loki fez um dardo e colocou na mão do cego Hoder, enquanto todos os deuses se divertiam tentando ferir Baldur com pedras e sem sucesso pelo juramento. Orientado por Loki, Hoder atira o dardo que mata Baldur. É dito que, quando um mundo novo e mais puro surgir, ele renascerá.
 
 
 
 
Brán — Divindade celta. “O abençoado”. Brán é muito cultuado no País de Gales; é considerado o Deus da profecia, das artes, dos líderes, da guerra, do Sol e da música.
 
 
 
 
Anu — Divindade sumeriana. O pai das Divindades, destronado por Enlil. É o próprio céu, Divindade do firmamento estrelado. O que reina na esfera superior. Adorado por sumérios, acádios e assírio-babilônicos, como sendo a divindade maior, por vezes visto como o Deus Supremo. Senhor dos anjos e dos demônios, de todas as potências inferiores e superiores. Adorado como deus em Uruk.
 
 
 
 
Nusku — Divindade sumeriana. Deus da luz, adorado ao lado do Deus da Lua em Harran e Neirab. Vizir de Anu e de Ellil. Tem como símbolo uma Lâmpada.
 
 
 
 
Utu — Divindade sumeriana. Deus Sol sumério. Traz o título de “meu sol” como “majestade”, como eram chamados os reis e deuses chefes de panteão.
 
 
 
 
Shemesh — Divindade hebraica. Aparece com raios flamejantes saindo de seus ombros, saltando sobre montanhas com uma espada flamejante de serra nas mãos e tiara de fogo na cabeça, também simboliza o Sol. É a mesma divindade arábica Shams.
 
 
 
 
Dagda — Divindade celta que aparece como o grande pai de todos, chamado de “o bom deus”. O poder de dagda aparece como um sopro que torna os agraciados em grandes trovadores.
 
 
 
 
Inti — Divindade inca do Sol também chamado de “Servo de Viracocha”. Protetor da casa real onde o Imperador era chamado de “filho de Inti”. É o grande doador da vida e da luz, Divindade popular mais importante com seu culto estabelecido em vários templos.
 
 
 
 
Kinich Ahau — Divindade maia do Sol, muito ligado ao Deus Criador Itzamná.
 
 
 
 
Comentário: O Trono Masculino da Fé, Oxalá, é facilmente encontrado nas várias culturas, por ser comumente representado como o Sol ou como a divindade que participou da criação, pois é a base da mesma. Sem o sentido da Fé nada existe religiosamente e sem o fator magnetizador nada existe na criação, onde tudo se sustenta por vibração magnética. Logo se torna sempre uma Divindade importante e benevolente. Na Umbanda, foi sincretizado com Jesus Cristo, expoente máximo da fé Católica.
 
 
 
 
Fonte: Deus, Deuses, Divindades e Anjos. Alexandre Cumino. Editora Madras www.madras.com.br
 
 
 
01-03-201120:19:37